40 ANOS

Ontem, meu filho mais velho - OZIEL MUNIZ CONDE - completou 40 anos. Parece que foi ontem quando o peguei nos braços pela primeira vez, lá na maternidade da Santa Casa de Misericórdia do Pará.

Ali estava, ao lado da mamãe Milca e sob a supervisão constante da avó materna irmã Enedina, o meu primogênito.

Descrever minha alegria é algo impossível. Agora passados esses 40 anos, já não posso mais pegá-lo nos braços, (olha o tamanho da barriga dele) cresceu, agora também já é pai, mas posso ainda abraçá-lo, fazer-lhe carinho, coçar sua cabeça, beijar seu rosto (barbado), ter nele não apenas um filho, mas um amigo, um companheiro de Ministério  pois ele resolveu seguir meus passos e já há 17 anos serve ao Senhor como Ministro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Parabéns filhão. Deus te abençoe sempre. Que tenhas muita saúde, graça, força e acima de tudo a unção do Espírito Santo de Deus. Vai nessa tua força, aproveita o tempo, pois as minhas forças já vão se esvaindo.

Seu nome era ELIETE MENDES DA SILVA CONDE

Minha mãe se chamava Eliete Mendes da Silva Conde. Ela nasceu aos 27 dias de abril do ano de 1926. Quando nasceu, teve a felicidade de nascer em um lar cristão, meus avós eram membros da Assembléia de Deus em Belém, berço do movimento Pentecostal no Brasil. Era filha única. Teve oportunidade de estudar, aprendeu música e ainda jovem já tocava no conjunto de "pau e corda" da Igreja, cantava no conjunto juvenil, depois cantou no coral, chegando inclusive a ser sua regente. De seu casamento como meu pai, nasceram-lhe quatro filhos, eu, Rosa, Ione e José. Mas tarde ganhou uma filha do coração nossa irmã Rita. Todos fomos apresentados ao Senhor aos quarenta dias de nascidos, isso era uma questão de comprometimento com o Senhor. Todos fomos levados à Escola Dominical, participávamos dos cultos diurnos e noturnos, ainda bem cedo aprendemos a cantar os hinos de nossa harpa, faziamos leitura da Bíblia no culto doméstico, e sempre eramos levados às vigilias. Dona Eliete sempre nos ensinou a amar e respeitar nossos pastores e os mais velhos. Ela nos ensinou a "guardarmos nosso pé quando entrassemos na Casa do Senhor".
Mamãe Eliete se foi, não sem antes ver netos (as),  bisnetos (as). Papai partiu primeiro (1996) e mamãe partiu em 12 julho de 2.004, ocasião em que eu, seu primogênito estava pregando no encerramento da Assembléia Geral da CADEESO (Convenção à qual pertenço) eu pregava aos novos ministros (120) que estavam sendo ordenados. Meu celular vibrou e minha esposa foi quem atendeu a chamada com a triste notícia da partida de minha querida mamãe. Sabiamente aguardou o termino do culto para cuidadosamente me avisar da partida de minha mamãe. Sinto muito sua falta, tenho saudades, falta-me seu ombro amigo onde muitas vezes derramei lágrimas, onde me aconcheguei muitas e muitas vezes. Eu continuo com minha carreira terrena, continuo colocando em prática seus maravilhosos ensinamentos. Tenho certeza que um dia vou encontrá-la, Jesus nos garantiu um lugar lá nas mansões celestiais.

Neste Domingo, Dia da Mães, esta é a minha homenagem para minha saudosa mãe, ELIETE MENDES DA SILVA CONDE. Louvado seja Deus por tudo que minha mãe representou e ainda representa na minha vida.